quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
enfim, escrevo...
Todos os dias tento escrever, pois, fazer poemas é tentar escrever, não é ainda escrever. Fazer poemas é apenas arrancar a própria pele, se despir e mostrar-se em carne viva. É transbordar-se em palavras. Palavras – pra dizer coisas com ou sem sentido – formadas por trocas de letras para encontrar sílabas. Palavras formadas por dedos que estavam, até então, perdidos sobre o teclado. Escrever poemas é respirar palavras cruas, nuas. Escrever é libertar-se. Escrevo para alegrar-me, para chorar e amar. Minha noite escrevo durante o dia e meu dia escrevo durante a noite. Escrevo tudo e escrevo nada! Escrevo certo e escrevo errado! Escrevo sem saber por que escrevo, para que escrevo e para quem escrevo. Simplesmente escrevo! E mesmo quando não consigo escrever nada, transformo o nada em teimosia e escrevo. A maioria das coisas que escrevo são impublicáveis, isso é fato, mas escrevo por serem fatos, por se tornarem atos. Escrevo para registrar, para guardar, para desabafar, enfim, escrevo...
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