quarta-feira, 18 de março de 2009

Um andarilho... um poeta...

Noite me sugere falta de sobriedade
Em meio a uma embriagues macabra
Vejo-me tomado por um espírito andarilho
Meu subconsciente em luto ressoa minhas vontades
Minha visão turva faz com que as vozes se embaralharem
Ouvi gritos, gritos de um homem
Que sobre o banco da praça falava a verdade
Mas ninguém se importava
Pensaram que o álcool lhe provocara delírios
Pobre andarilho bêbado amante da poesia
Com os órgãos ressecados
Com uma ressaca fraternal
Segurando uma garrafa de vinho e
Entre os dedos um cigarro barato
Acordei deitado no banco da praça

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