quinta-feira, 28 de maio de 2009

O que escrever?

Caros amigos leitores desse meu roteiro imaginário, bom dia, boa tarde e boa noite! Passei um tempinho sem escrever e confesso que nem eu sei o porquê! Talvez por falta de inspiração (como diria o compositor), talvez por preguiça ou pela falta de tempo (acho que essa seria a melhor das justificativas). Mas, mais importante que escrever é ler. Acho que já disse que sou um blogueiro de plantão, acho o blog muito interessante, uma oportunidade de conhecer e decifrar novas formas de encarar o cotidiano. Hoje estava lendo o blog "Crônicas do dia" (confesso que passo por este blog diariamente!) e deparei-me com uma crôncia postada em que o autor dizia "O que eu deveria escrever se esse fosse meu último registro escrito, se fosse por meio deste texto que as pessoas compreenderiam minha partida inesperada e toda a minha vida?". Esta crônica me fez parar e pensar no que eu escreveria se soubesse que aquele seria meu último registro escrito. Muitas coisas passaram por minha cabeça! O que escrever? O que escrever para minha querida mãe, exemplo de amor incondicional; para meu querido pai, pessoa que me fez leitor e para minha irmã, a quem sempre quero proteger? E não só a eles, o que escrever aos meus parentes e amigos? Talvez eu devesse escrever a cada um deles que nos encontraremos em breve em uma outra dimensão, no paraíso... Ou quem sabe eu deveria deixar escrito para cada um deles, cada uma de minhas idéias, dos meus sonhos, dos meus ideais... Mas isso seria uma tola tentativa de continuar participando quando não se pode mais participar. Escrever uma mensagem dizendo para que vivam intensamente cada instante de suas vidas, porque o ontem já passou, o hoje já está acontecendo e o amanhã, o amanhã pode não vir? Dizer a todos que deixem o futuro dormir como merece, porque se o acordarem antes da hora terão um presente sonolento? Pedir desculpas pelo que fiz ou deixei de fazer e dizer "amo vocês"? Na verdade nada do que eu escrevesse adiantaria, pois seria tarde de mais. Tomara que nessa hora eu consiga escrever algo que me faça adormecer criança antes da morte, que é a própria coisa outra vez...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Noticiário Policial por Luiz Silva

Advogado tem motocicleta furtada no centro de Pará de Minas

Seguindo o cotidiano de uma cidade que cresce a cada dia e, com isso, atrai a criminalidade, nesta terça-feira a Polícia Militar de Pará de Minas registrou mais um furto de motocicleta.

O advogado Vitor Magno de Almeida Oliveira, 26 anos, solicitou a PM por volta das 20h45, na rua do Rosário, centro da cidade, onde relatou que a motocicleta dele, uma Honda Biz azul, placa GXL 3285, fabricada em 2000, havia sido furtada.

Segundo Vitor, o veículo estava com aproximadamente um litro de combustível no tanque. Ele acredita que o crime tenha ocorrido entre 18h e 20h45. A polícia fez rastreamento, mas até o momento a moto não foi recuperada.

Fonte: www.jcnoticias.com.br


Resolvi postar este texto movido pela pior sensação que já senti em todos os meus anos de vida, podem acreditar! Sensação de desespero, de impotência, de angústia, enfim... Conversando com meus sócios ontem pela tarde um deles disse que meu dia parece ter mais de 24 horas, pela quantidade de compromissos diários aos quais me submeto. O fato é que para deslocar-me de uma reunião para outra, de um compromisso para outro, de um lazer para uma aula, eu conto com um meio de transporte econômico, agil e eficaz, ou melhor, contava... Logo quando comecei a trabalhar, quando eu tinha lá meus 13 aninhos, fiz minhas economias e comprei uma motocicleta, uma Honda Biz, isso no ano de 2000. Lembro-me que com as economias que fiz dei uma entrada e o restante financiei em infinitas prestações de R$110,00. Naquela época eu estudava de manhã e trabalhava como office boy à tarde, percebia uma remuneração equivalente a R$100,00 o que gerava um déficit de R$10,00 por mês, mas com muito esforço e honestidade consegui pagar as infinitas prestações daquele financiamento. Passaram-se nove anos da aquisição daquela motocicleta... Nesse tempo ela me serviu para ir ao trabalho, ir pegar o ônibus que me levava a faculdade, dentre outros compromissos. E quando eu disse que contava com esse meio de transporte é porque só pude contar com ele, ou melhor, com ela (a moto) até ontem. Ontem ela me serviu para ir trabalhar, para ir a uma reunião, para ir a academia e depois ao meu curso de inglês. Ao sair do curso de inglês, localizado em umas das ruas mais movimentadas da minha cidade, deparei-me com um espaço vazio, um espaço físico vazio. Minha moto não estava mais onde eu havia estacionado-a e aquele espaço físico vazio fez brotar em mim uma sensação de vazio, a sensação de impotência diante de um indivíduo desonesto que furtou minha motocicleta...

terça-feira, 5 de maio de 2009

O desafio do desenvolvimento sustentável.


A cada dia que passa a natureza evidencia mais sinais de esgotamento, exigindo mudanças comportamentais por parte do homem. Como se sabe, a atividade econômica pauta-se pela lei da oferta e da procura, pela busca de novos mercados, enfim, pelo lucro custe o que custar, até mesmo à custa de danos ao meio ambiente. Encontrar um ponto de equilíbrio entre atividade econômica e uso adequado, racional e responsável dos recursos naturais, respeitando-os e preservando-os para a gerações atuais e futuras representa o grande “desafio” da humanidade. A própria Constituição Federal é clara ao tratar dos princípios gerais que regem a atividade econômica e não permite evasivas: “a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social”, observando-se, dentre outros princípios, “a defesa do meio ambiente” . Visando compatibiliazar a economia de mercado com a preservação ambiental é que se fala em princípio do desenvolvimento sustentável, definido pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da ONU como “aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades”. Por isso se fala em “desafio”, o desafio de conseguir integrar a proteção do meio ambiente ao processo de desenvolvimento econômico social, o desafio de não isolar a idéia de desenvolvimento econômico, visando apenas maximização de lucros e minimização de custos, ainda que para isso se degrade o meio ambiente, mas sim integrar economia e meio ambiente em busca de um desenvolvimento sustentável. Não se trata, portanto, de cercear a atividade econômica que tem como meta a satisfação das necessidades e aspirações humanas. Mas sim de não consentir ao empresário atuar de maneira aleatória e indiferente em relação aos bens ambientais. Deve, ao revés, em atitude ética e socialmente responsável, internalizar no processo produtivo todos os custos, inclusive ambientais, empregando os avanços tecnológicos a serviço da sociedade, mas em harmonia com o meio ambiente. Deve evitar e prevenir condutas lesivas ao meio ambiente, como também empregar mecanismos eficazes na restauração de eventuais danos ambientais. O desenvolvimento há de ser sustentável, inserido no complexo indissociável que une homem e natureza, concretizando entre ambos um convívio sóbrio e saudável, ecologicamente equilibrado, propiciando ao homem de hoje e ao de amanhã, uma sadia qualidade de vida.